Contrário aos objetivos anteriores do grupo E, a instituição pediu aos arquitetos para que imaginassem espaços de estar como lugares que requalificam o trabalho individual e coletivo: comunicação, transparência, diversão no trabalho, intercâmbio e adaptação. As intenções são infinitamente preciosas, simples como a água que nutre a vida, em um desenho contemporâneo que vai contra as tendências atuais.
Nas proximidades do terreno estão o ambiente rural e suas casas agrupadas no limite, a cidade de Granges-Paccot e suas residências dispersas e, finalmente, uma comunicação direta com a cidade de Fribourg. Neste local ‘plexo’ tece-se uma rede com seu ambiente construído e a paisagem de apreciação, parece que o projeto é um volume baixo estendido em comunhão com as intenções do homem e com o ecológico ‘grupo E’ enquanto é organizado para formar um espaço de vivência complexo, respeitando o meio ambiente e a iluminação natural.
As escalas do edifício variam dependendo de sua orientação, do ambiente construído, de sua oscilação, flutuando quando necessário.
- - áreas de relaxamento interagem com a escola existente e com a exposição à luz solar;
- - passagens de pedestre localizam-se acima, abaixo e internamente, em todos os lugares para que a comunicação se torne mais livre e aberta;
- - busca vistas da folhagem verde densa que cortina o céu etc.;
- - a fachada é desenhada como uma epiderme que regula a temperatura local devido às variações das estações.
Toda energia foi usada, toda aquela que pudesse acumular e transmitir a ideia de arquitetura: variações de escala, magnetismo relacional, dinâmica escultural e evento espacial para que o edifício pudesse comunicar aos seus usuários toda a riqueza e o poder da energia que o habita…